Acontece nesta segunda-feira, no Rio de Janeiro, uma reunião com os clubes que ainda não assinaram a Libra (movimento para assumir a organização dos Campeonatos Brasileiros nas Séries A e B) para elaborar uma contraproposta em relação ao estatuto formulado por Flamengo, São Paulo, Corinthians, Palmeiras, Santos e Bragantino e que, posteriormente, já contou também com as assinaturas de Vasco, Botafogo, Ponte Preta e Cruzeiro. O Fluminense faz parte do grupo que não concorda com os termos propostos originalmente.
Em entrevista ao SporTV na semana passada, o presidente tricolor, Mário Bittencourt, adiantou a respeito desta reunião e disse que duas empresas especializadas ajudariam na formulação de uma proposta. O principal objetivo é por uma distribuição mais justa dos recursos de PPV.
Saiba quem faz parte do grupo:
11 da Série A: América-MG, Atlético-GO, Avaí, Ceará, Coritiba, Athletico, Cuiabá, Fluminense, Fortaleza, Juventude e Goiás;
12 da Série B: Chapecoense, Brusque, CSA, CRB, Náutico, Criciúma, Londrina, Operário, Sampaio Corrêa, Sport, Tombense e Vila Nova.
O portal ge listou as principais divergências:
A proposta inicial da Libra era dividir a verba de transmissão no sistema 40-30-30 (40% de maneira igualitária, 30% dependente de desempenho esportivo e 30% segundo a exposição de cada clube).
O grupo que se reúne no Rio pretende uma divisão com 50-25-25. Além disso, quer uma verba maior para a Série B (20%) do que o inicialmente previsto pela Libra (15%).
Um dos itens importantes do debate é a diferença entre o que ganha o primeiro da fila e o último, nos itens variáveis. O grupo dos que não assinaram com a Libra quer um limite de 3,5 vezes.
Os dois grupos (Libra e os clubes descontentes) tentam conseguir o apoio de clubes que não ainda não se posicionaram nem de um lado e nem de outro – especialmente pesos pesados do futebol brasileiro, como Bahia e Grêmio (atualmente na Série B) e Atlético-MG e Internacional.