A novela pela renovação de contrato de Dodi, cujo compromisso se encerra no fim do ano, segue arrastada e o sentimento da diretoria do Fluminense em relação ao assunto já é de pessimismo, noticia o site Uol. Ainda de acordo com o portal, a vontade do volante é de acertar um novo compromisso, mas seu estafe (possui três representantes – Carlos Escuro, Marcio Bittencourt e Tadeu Cruz) está dividido.
Desde o começo das conversas a situação não foi fácil. A primeira proposta tricolor de reajustar 12% do já considerado baixo salário de Dodi, hoje titular e valorizado, não agradou. Carlos Escuro, que o acompanha desde a base no Grêmio e na profissionalização no Criciúma é o principal representante e vem adiando as reuniões com a diretoria. A última conversa estava marcada para dia 17. O agente testou positivo para Covid-19 e também viajou à Europa posteriormente. Seus outros dois empresários vêem a renovação com bons olhos e Marcio Bittencourt, que não possui qualquer vínculo familiar com Mario Bittencourt, tem bom relacionamento com a cúpula tricolor e vem sendo um apaziguador nas tratativas.
Porém, a postura de Escuro não tem agradado nem a diretoria nem seus outros representantes. O medo é de queimar o atleta de 24 anos, já até oferecido a pelo menos outros três grandes do país e com valores pedidos superiores ao oferecido pelo Fluminense. Antes otimistas, os dirigentes tricolores já adotam cautela. A semana que se iniciou com cara de decisiva, mais uma vez terminará sem solução.
Carlos Escuro quer, para renovar, uma valorização polpuda e imediata, com aumento progressivo em 2021. O Flu quer fechar compromisso de três anos.