Ao pegar a tabela ainda antes do início do Brasileiro, projetei para as seis primeiras rodadas empate do Flu contra o Santos em casa, derrota para o Galo no Horto, vitória sobre o Vasco em São Januário, mais dois triunfos contra Vitória e Atlético-PR, no Maracanã, e derrota para o campeão brasileiro no Allianz Parque.

Comparados os resultados reais aos imaginados, percebo que errei a maioria, mas, curiosamente, a pontuação real do time é rigorosamente a mesma da estimada (dez).

 
 
 

Ou seja, a participação do Fluminense até aqui está dentro da minha expectativa, levando em consideração fatores como adversários, qualidade dos elencos, mando de campo…

O que, seguramente, não ousaria pensar é que, do time que decidiu o Campeonato Estadual com o Flamengo há pouco mais de um mês para o que entraria em campo na sexta rodada, tantas seriam as modificações.

No dia 7 de maio, o Tricolor iniciou o Fla-Flu com Diego Cavalieri, Lucas, Renato Chaves, Henrique e Léo; Orejuela, Wendel e Sornoza; Wellington Silva, Richarlison e Henrique Dourado.

Neste fim de semana, contra o Palmeiras, foi esta a escalação: Júlio César, Lucas, Reginaldo, Henrique e Léo; Luiz Fernando, Wendel, Marcos Calazans e Gustavo Scarpa; Marquinho e Henrique Dourado.

Isto é, mais de 50% do time titular, seja por motivo de lesão (Luiz Fernando foi a última das vítimas), barração, convocação ou mesmo de retorno (caso de Scarpa, que saiu do DM).

E, em que pese todos os problemas de, por razões financeiras, ter de conviver com um elenco diminuto, ainda assim o Fluminense fecha o primeiro sexto da competição com uma participação equilibrada, no pelotão de frente.

Dos que não estiveram em campo contra o Palmeiras, espera-se que Richarlison, que não vai mais para o Palmeiras, retome o seu posto no ataque tricolor e que o episódio seja rapidamente superado por todos, para o bem maior do clube.

Orejuela é outro que se reapresenta esta semana, mas ainda não deve enfrentar o Grêmio, já que retornará dos Estados Unidos na véspera da partida. Certa mesmo é a sua participação o Fla-Flu de domingo.

O Fluminense mantém ainda, desde a primeira rodada, a liderança na tabela entre os cariocas, o que significa que, se para o Flu a situação já anda exigindo superação, para os rivais a dinâmica não anda lá muito diferente.

O trabalho é bom, mas não há milagres. Como declaradamente não haverá reposição, não se sabe até quando a rapaziada resistirá à maratona.

Sem alternativa, resta aos tricolores torcerem para que o time continue surpreendendo.

***

Aos leitores, minhas desculpas! Por razões profissionais, a coluna não foi ao ar na semana passada.

***

Leia também “Estreito”, deste colunista, no Blog Terno e Gravatinha: http://blogternoegravatinha.com/

Curta também a nossa fanpage: https://www.facebook.com/BlogTernoeGravatinha/