Uma manhã de tristeza para a torcida tricolor. Lotando seu espaço em São Januário, os fãs do Time de Guerreiros viram um Flu muito mais lento do que o normal abrir o placar, mas sofrer a virada do Vasco: 2 a 1. Expulsões de Digão e Frazan inviabilizaram qualquer chance de reviravolta verde, branca e grená.
A surpresa já começava na escalação: o técnico Fernando Diniz optou por uma equipe mais robusta e menos móvel, tendo Nenê e Bruno Silva entre os titulares. O desfalque de última hora, Yony Gonzalez, possibilitou a entrada do ex-atleta do Vasco. Desta maneira, o Flu, apesar de ter a maior parte da posse de bola, era mais reativo do que o Vasco.
No primeiro tempo, por sinal, o alvo principal foi Nenê, sofrendo com diversas faltas e xingamentos da torcida. O atleta era o principal personagem, até Pedro tirar da marcação e tentar um chute sem ângulo, na parte esquerda da área, obrigando Sidão a fazer boa defesa. Tirando isso, só deu Vasco.
Os zagueiros Nino, Digão e o volante Bruno Silva salvaram bolas praticamente em cima da linha. Sem movimentação no ataque, o Flu parecia jogar por uma bola. E ela veio no fim do primeiro tempo: após roubada de bola na entrada da área, Pedro recebeu a redondinha de Gilberto e chutou no canto do goleiro, abrindo o placar.
A expectativa era de um cenário diferente, mas de forma positiva para o Fluminense no segundo tempo. Não foi o que aconteceu. O panorama mudou com alguns fatores importantes: bola aérea para o Vasco, falha de Agenor e expulsões de Digão e Frazan. O primeiro, numa disputa de bola, onde ainda tentou recolher o pé, mas o árbitro aplicou o segundo amarelo. O segundo, quando Pikachu, com a bola quicando, teria a chance de entrar na área, mas sofreu um puxão.
O primeiro gol do Vasco veio depois de um cabeceio mal espalmado por Agenor e, Castán, ao troncos e barrancos, aproveitou. O segundo, no lance que originou o vermelho de Frazan, Bruno César acertou o ângulo. Com dois a menos, não dava mais pra muita coisa. Flu se recolheu e tentou, nos últimos minutos, algo na base da alma. Não deu. Com a derrota, a equipe corre um sério risco de entrar na zona de rebaixamento ao fim da rodada. Oremos.