Aniversariante da semana (452), o Rio de Janeiro merecia esta festa, o país merecia esta festa.
O clássico Fla-Flu, gigante, é patrimônio cultural da Cidade Maravilhosa, brasileiro.
O Fluminense, de campanha invicta e irretocável, é campeoníssimo da Taça Guanabara.
Sete jogos, cinco vitórias, 17 gols, apenas três sofridos (todos na final).
O Tricolor teve alma, alma indomável dos campeões.
Wellington Silva, Henrique Dourado e Lucas fizeram os gols da conquista.
Julio Cesar, via cobrança de Réver, a defesa que valeu o troféu.
Orejuela, Sornoza, Wellington e Richarlison jogaram muito.
O Fluminense de hoje prima pela coletividade, pelo jogo jogado, pelo espírito de luta.
Abel prometeu alma.
Cumpriu.
O Flu está voando, física e taticamente.
Na final, contra o Fla, sobrou raça, suor, paixão.
É a volta do espírito dos Guerreiros.
Contra a também invicta e estruturada equipe de Zé Ricardo, só havia um jeito de ter sucesso – atacar.
Aproveitando-se até da ausência de Gustavo Scarpa, lesionado, Abel escalou o seu Flu num 4-3-3 audacioso, com Wellington Silva, Richarlison e Henrique Dourado formando a linha de frente.
O resultado foi um primeiro tempo eletrizante, de cinco gols, e um Fla atônito com a impetuosidade do Flu.
O segundo tempo, mais pensado, foi faísca perto do anterior.
O gol de Guerrero, aos 40, trouxe angústia, mas não desespero.
O Fluminense está de novo iluminado.
Com aura de campeão.
Dois mil e dezessete começou promissor para a legião verde, branca e grená.
Parabéns, Fluminense!
Sua trajetória nos orgulha.
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Leia mais da opinião deste colunista sobre o clássico Fla-Flu, “Admirável Mundo Tricolor“, no Blog Terno e Gravatinha.
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