Ao aderir o Refis da crise, o Fluminense agora parte em busca das certidões negativas de débito. O objetivo, ao voltar a receber verbas públicas e poder correr atrás dos próprios recursos financeiros, é investir, especialmente, do basquete e vôlei, esportes tradicionais do clube, e valorização do trabalho de base.
– Ainda não podemos afirmar que já temos as certidões negativas em mãos, mas estamos trabalhando para isso e se nenhuma tragédia acontecer acreditamos que, no máximo, em 90 dias tudo esteja resolvido. É uma solução que nos renderá cerca de RS$ 4 milhões e nos possibilitará sonhar com voos maiores. Inclusive, já temos dois projetos básicos voltados para as categorias de base e formação de atletas dos esportes olímpicos – destacou Ricardo Martins, vice-presidente geral do Tricolor.
O clube contratou uma empresa especializada em desenvolver projetos incentivados para os esportes olímpicos. Márcio Trindade, vice da pasta, explicou a ação
– Depois de aderir ao Refis, o Fluminense foi ao mercado e contratou uma empresa terceirizada que tem como função organizar o departamento e desenvolver projetos incentivados, tanto estaduais quanto federais. Foi uma decisão mais rentável economicamente para nossa realidade e com mais qualidade para implantar o que queremos. Eles trabalham dentro do clube com um gestor e um administrador, inicialmente, mas com a possibilidade de contratarmos mais gente assim que a demanda aumentar. Com os projetos aprovados, eu encaminho ao nosso departamento de marketing.
