Sassá e Wellington conciliavam o sonho de se tornarem jogadores de futebol com cadernos, canetas, lápis e borracha. Foram colegas de classe na sétima série no Colégio Percepção, em Irajá, Zona Norte do Rio de Janeiro. Alcançaram o desejo e se enfrentam neste domingo, às 16h, no Engenhão.
– Tinha muita brincadeira de criança em sala de aula. Bagunça, colocar apelido nos outros, correr de um lado para o outro na sala. Nós éramos bem próximos. Tínhamos um grupo de amigos então andávamos juntos e fazíamos as brincadeira, piadas com a rapaziada da época e, claro, jogávamos bola entre a gente – recorda o atacante do Fluminense, que pode ser poupado no clássico.
A matéria que a dupla mais gostava, claro, era educação física, quando tinham mais tempo para jogarem juntos no time do colégio. Não chegaram a disputar campeonato, apenas partidas contra outras classes.
– A gente era parceiro no colégio lá em Irajá. Time era enjoado, ele criava e eu fazia os gols (risos). Nunca jogamos campeonatos, mas várias peladinhas mesmo. Ele era da minha sala, mas foi para a Europa muito cedo e seguiu a vida dele e eu a minha – disse Sassá.
– Com certeza o que mais gostava era educação física. E a que menos gostava era matemática (risos) – confessa Wellington.
O amigo botafoguense garante que com os cadernos e livres se dava melhor do que o tricolor:
– Vou te falar que eu era melhor nos estudos que ele. Sou mais inteligente, né? (risos). Mas o que importa que é um parceiro que fiz no futebol. Em clássicos só marquei contra o Flamengo, quem sabe não sou abençoado neste domingo – completou Sassá.