20394384152_0b996472e2_bO amor do torcedor tricolor pela camisa do Fluminense é imperecível. Não à toa, foi lançado recentemente em financiamento coletivo o livro que conta a história de todas as camisas da instituição. E, por onde o manto passa, multiplicam-se as histórias de devoção ao clube.  Em Florianópolis, a atitude de Eduardo Cariona chama atenção.

Aos 46 anos, Eduardo é casado e tem dois filhos.  Empresário. Chefe de família. Poderia ser mais um dos milhares de trabalhadores brasileiros que lutam por um lugar ao sol. Mas o que chama atenção em Casinho – apelido que ganhou quando menino por criar caso nas peladas que jogava – é a paixão pelo Fluminense e a histórica coleção de camisas tricolores. Um acervo de quase 700 peças que chega a impressionar.

 
 
 

– Minha paixão pelo Fluminense vem de 1976, através do meu tio. Tenho pais e irmãos botafoguenses. Meu tio começou a me levar para a casa dele, onde escutávamos os jogos do Fluminense pela Rádio Globo. Em 1976, quando o Fluminense foi campeão carioca com aquele gol do Doval, sobre o Vasco, tive a certeza que seria para sempre tricolor – disse.

Casinho começou a colecionar camisas do Fluminense em meados de 1980, quando ganhou a primeira do acervo, durante a disputa de um Campeonato Estadual. No espaço entre 1983 até 1985, período em que o Flu conquistou o Tricampeonato Carioca e o Brasileiro de 1984, Casinho passou a comprar todas as camisas que o clube lançava. E, a partir dali, nunca parou. Entre trocas, compras e negociações, o acervo só aumentou.

– Comecei a colecionar camisas do Fluminense em 1980. Era adolescente e a primeira foi a tricolor. Fui comprando as camisas, conversando com colecionadores, ex-jogadores e fiz algumas trocas também. A camisa mais difícil de conseguir foi a da semifinal do Brasileiro de 1984 – afirmou.


Sem comentários