Reunião na última segunda na CBF teve começo de pressão (Foto: Rafael Ribeiro - CBF)
Reunião na última segunda na CBF teve começo de pressão (Foto: Rafael Ribeiro – CBF)

Flamengo e Corinthians levam juntos 28% dos R$ 300 milhões distribuídos pela Rede Globo no pay-per-view do Brasileiro, os demais clubes se articulam para discutir uma redivisão das cotas. Eles questionam a metodologia dos institutos Ibope e Datafolha para determinar o tamanho das torcidas e propõe um modelo mais democrático de distribuição.

Em reunião do Conselho Técnico da Série A, na sede da CBF, na última segunda-feira o presidente do Vasco, Eurico Miranda, pressionou o diretor executivo de esportes da Globo, Marcelo Campos Pinto, que não descarta rever os critérios, mas afirmou que a ocasião não era para se debater isso. Um novo encontro deve acontecer em maio.

 
 
 

Boa parte dos dirigentes entende que o método de pesquisa é raso, uma vez que, segundo dados de 2014, foram apenas 1.825 mil domicílios e menos de 10 mil torcedores consultados. E a pesquisa é levada em conta apenas com uma pergunta sobre qual time a pessoa torce. Uma sugestão é pedir para o entrevistado listar seus cinco times preferidos.

Uma outra proposta é que 40% do total seja repartido igualmente por todos os clubes participantes, com outros 30% rateados entre os de melhor desempenho técnico e o restante dos 30% mantido dentro do critério do tamanho das torcidas.

Tal sugestão deve, porém, encontrar resistência. Flamengo e Corinthians recebem mais e não devem ceder facilmente. Quem também deve compor esse bloco é o atual bicampeão Cruzeiro, o clube que mais cresceu na última temporada com um aumento de 0,90% em sua fatia.

Veja como foi o rateio em 2014:

Foto: Reprodução da ESPN
Foto: Reprodução da ESPN

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