Na última terça-feira, gestores de futebol de base foram a Brasília e pediram o auxílio do ministro do Esporte George Hilton para os clubes terem o direito de assinar contratos com jogadores ainda mais jovens. O pedido é reduzir a idade mínima para o contrato de formação de 14 para 12 anos.
Atualmente, a lei permite somente aos 14. Abaixo disso, seria considerado trabalho infantil em diversos estados. Se conseguirem tal mudança, os clubes também se protegeriam de possíveis aliciamentos de jogadores na base.
João Paulo Sampaio, do Palmeiras, André Figueiredo, do Atlético-MG, e Klauss Câmara, do Cruzeiro, representaram os clubes.
– A recepção (do ministro) foi muito boa, tivemos bastante acesso, ele escutou a gente. Fizemos uma proposta dentro da formação que passa até mesmo pelo social e ele falou que se empenharia – revelou Figueiredo, explicando:
– O nosso carro-chefe é a diminuição da idade de formação de 14 para 12 anos. Hoje ele só pode ser alojado a partir dos 14. A Lei Pelé o considera menor aprendiz, mas, para conseguir essa mudança, seria preciso alterá-la, possivelmente através da MP que está sendo trabalhada nesse sentido.