Através de uma liminar obtida por um ministro do Superior Tribunal Federal, os clubes estão isentos de apresentar Certidão Negativa de Débitos e não podem mais ser rebaixados por dívidas. Para minimizar, clubes e CBF, em reunião, estudam a elaboração de um licenciamento.
Esse licenciamento estipula pré-requisitos para que os clubes recebam permissão para atuarem nas competições. E os critérios abrangem várias áreas, como organizacionais e estruturais. A declaração dada à coluna pelo presidente do Santos, Modesto Roma, exemplifica esse pensamento:
– A liminar não é um afrouxamento da seriedade do Fair Play Financeiro, mas sim um início para os próprios clubes trabalharem nisso. O próprio trabalho que estão fazendo sobre o licenciamento de clubes. É um trabalho sério, precisa ser valorizado. Não é que clubes e CBF não querem fair play financeiro. Queremos, sim – disse Modesto, que teve a companhia de dirigentes de outros cinco clubes.
Leco e Mauricio Galiotte representaram, respectivamente, São Paulo e Palmeiras na reunião. O emissário do Atlético-PR foi Mario Celso Petraglia, mesmo este estando afastado das funções de presidente do Conselho Deliberativo. Marcelo Sant’Ana representou o Bahia. O Coritiba também participou do encontro. Ao saírem, foram despedidos pelo diretor executivo de gestão da CBF, Rogério Caboclo.