(Foto: Lucas Figueiredo - CBF)

Haverá, nesta terça-feira, reunião do Conselho Técnico da Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro. Nos bastidores do futebol nacional, os clubes das Séries A e B vivem um intenso debate sobre a possibilidade de redução no número de rebaixados de quatro para três. A ideia é colocar a questão para votação no encontro. Diz o site Uol que não há unanimidade na questão.

De acordo com a reportagem do portal, clubes vêm debatendo tal questão nos grupos. Há alguns grandes favoráveis à pauta. Vale lembrar que em 2023 todos os mais tradicionais (Fluminense, Flamengo, Vasco, Botafogo, São Paulo, Corinthians, Palmeiras, Santos, Atlético-MG, Cruzeiro, Internacional e Grêmio) voltarão a disputar a Primeira Divisão após muito tempo.

 
 
 

A tese é que nas ligas importantes pelo mundo, como Premier League (Inglaterra) e Bundesliga (Alemanha), só há três rebaixados em um campeonato com 20 ou 18 participantes. Só no Brasileiro há queda de 20% das equipes envolvidas na competição de um ano para outro. Muitos dirigentes entendem que isso causa instabilidade financeira para os clubes.

Tal discussão se intensificou com a formação de dois blocos, a Liga Forte Futebol (LFF), da qual faz parte o Fluminense, e a Libra. Ambas têm propostas de redução no número de rebaixados. Isso só aconteceria, porém, a partir de 2025 com a implementação de uma possível liga.

Recentemente houve um movimento para diminuir o número de rebaixados já nesta edição. Para isso, teria de se modificar o regulamento da Série A, que prevê quatro rebaixados, e também nas regras da B. Exite também a discussão jurídica se já seria possível implementar neste ano ou em 2024, em caso de aprovação.

Tem ainda a chance de formação de blocos na votação. Um dirigente da LFF afirmou que a entidade iria deliberar e votar em bloco. São nove representantes na Série A, mas há outros 17 clubes em séries inferiores. As que estão abaixo não recebem bem a ideia, uma vez que a chance de ascensão diminuiria.

Já no caso da Libra ainda não houve discussão da votação em bloco, mas isso pode ocorrer se houver resistência do outro grupo.