O movimento de clubes que pretendem organizar os Campeonatos Brasileiros das Séries A e B teve mais uma rodada de conversas na última segunda, aproveitando a assembleia da CBF. Um dos pontos de dificuldade para haver unidade, a questão das cotas de TV, foi debatido. Neste sentido, arestas foram aparadas, os com maiores torcidas e, consequentemente, verbas maiores admitem fazer concessões. Divisão totalmente igualitária não acontecerá.
Já teve quem falasse em eventualmente organizar a Liga até o fim do ano. Encontro presencial do bloco não havia desde 2021. Flamengo e cinco clubes paulistas (quatro grandes mais Bragantino) assinaram com a empresa Codajas para desenvolver a Liga e participaram de reunião com o BTF, em um total de 12 agremiações.
Por outro lado, o “Forte Futebol”, com dez clubes, busca atuação em conjunto para diminuir a desigualdade da divisão do dinheiro de TV do Brasileirão.
— Sim, a melhoria do futebol vai passar por isso (concessão). A gente entende que um momento você vai precisar ceder. Para que o bolo cresça e todos ganhem mais. Com o futebol mais bem organizado, o bolo vai crescer. Corinthians sempre foi a favor de uma divisão mais igualitária. É lógico que o Corinthians vai ter uma receita maior. Ninguém espera igual. Todos vão ter uma melhora, independente do que vai ser mais para um, mais para ele – disse o presidente do Corinthians, Duílio Alves.
— Todos conversaram hoje. Todos colocaram suas dificuldades, seus anseios. Os clubes maiores entendem que é necessário trabalhar todo mundo juntos, dividir melhor esse bolo. Fazer o bolo crescer para dividir melhor – emendou o mandatário do Fortaleza, Marcelo Paz, um dos participantes do “Forte Futebol”.