(Foto: Lucas Merçon - FFC)

O portal GE divulgou informações dos bastidores acerca da “novela Dodi”, que chegou ao fim na última quinta-feira sem final feliz para o Fluminense. E seu capítulo final expôs o desgaste entre o clube e o estafe do jogador em meio à longa negociação. De um lado, a diretoria tricolor ainda tentando um acordo para a renovação do contrato; do outro, dois dos três empresários do volante insatisfeitos com a oferta tricolor e buscando maior valorização. E o clima esquentou.

Neste cenário, o GE informou ainda que o encontro aconteceu no início da tarde no escritório de advocacia do presidente do Fluminense, Mário Bittencourt, no Centro do Rio de Janeiro. Além do mandatário, participaram o diretor executivo de futebol do clube, Paulo Angioni, e os empresários Tadeu Cruz e Calos Escuro, que foi o responsável por marcar a reunião com a cúpula tricolor – também sócio da dupla no jogador, Márcio Bittencourt não esteve presente.

Mesmo com a troca de farpas na imprensa entre a diretoria e Escuro ao longo das negociações, a reunião começou sem rusgas dos dois lados. Mário e Angioni reforçaram que tinham ido ao limite e não poderiam estourar a folha salarial que já conta com “heranças” de grandes contratos assinados na gestão anterior. E procuraram demonstrar que estavam oferecendo uma grande valorização, cujo “pacote” final seria até maior que os de Fred e Nenê, por exemplo, devido ao tempo maior de vínculo.

Após três propostas iniciais, o Fluminense ofereceu na semana passada um contrato de quatro anos com: salário inicial de R$ 150 mil, aumento para R$ 170 mil no segundo ano, R$ 190 mil no terceiro e R$ 220 mil no quarto, além de R$ 1 milhão de luvas. No somatório total, seria cerca de R$ 10,5 milhões. Porém, ainda estava abaixo da pedida dos empresários de R$ 250 mil de remuneração e luvas de R$ 2 milhões, o que daria um “pacote” de R$ 15 milhões. O volante ganha atualmente R$ 70 mil mensais.