No dia 25 de setembro de 2013, o milionário Pedro Antônio Ribeiro, responsável pela construção do centro de treinamento do Fluminense, que leva o seu nome, na Barra da Tijuca, se associou ao clube. A partir desta terça-feira, como prevê mudança recente feira no estatuto tricolor, o ex-dirigente poderá se candidatar ao cargo máximo do clube.

– Não vou comentar sobre isso, mas quero completar mais 50 anos de sócio (risos) – comentou rapidamente em contato com o NETFLU, após confirmar o dia em que se associou ao clube das Laranjeiras.

Trecho no estatuto do Fluminense que aborda o tema envolvendo o tempo de associação e candidatura à presidência do clube (Foto: Reprodução Internet)
 
 
 

Neste cenário, num hipotético impeachment do presidente Pedro Abad, que tem processo correndo junto à Comissão Disciplinar do Conselho Deliberativo do Fluminense, Pedro Antônio poderia entrar na briga pelo cargo máximo da instituição verde, branca e grená. O trio formado pelos ex-dirigentes Mário Bittencourt, Ricardo Tenório e do ex-mandatário da Unimed, aparece como provável principal concorrente do milionário.

Ex-dono do Banana Golf, o empresário Pedro Antônio foi exonerado do Fluminense no dia 28 de julho do ano passado, porque o mandatário Pedro Abad não gostou do ex-dirigente ter dado entrevista falando sobre o projeto de estádio no Parque Olímpico. Emprestando dinheiro ao Tricolor das Laranjeiras muito antes de começarem as obras do CT, ele ainda não sabe quando receberá tudo o que lhe é devido.

Em 2016 cogitou-se a participação de Pedro Antonio na eleição presidencial. Para isso, seria necessário a mudança estatuária, algo que foi muito combatido pela oposição. O próprio Pedro Antonio, na ocasião, sugeriu uma assembleia geral para que os conselheiros votassem a respeito de uma alteração no estatuto. O tema não foi a frente.