Preocupada com os casos de concussão cerebral, a Fifa deve, realmente, dar autonomia aos médicos dos clubes, para definirem se um jogador será ou não retirado de campo, independente da decisão do atleta. Essa situação, aliás, já está sendo válida na Europa, através da UEFA, e deve ser expandida para todo o mundo do futebol..
Chefe do Comitê Médico da entidade, Michel D’Hooghe, comentou que o tempo dos profissionais para avaliar se o jogador lesionado está apto ou não para continuar em campo é muito curto e formulou a proposta para que a partida seja interrompida pelo árbitro por três minutos.
– Quando existe uma suspeita de concussão, o árbitro deve parar o jogo por três minutos. Porque três minutos é o tempo necessário para o médico do time avaliar a situação do jogador. Claro, se ele está inconsciente, a decisão é tomada rapidamente. Mas existem situações em que ele precisa falar com o jogador e perguntar: “você está em um campo de futebol ou em um supermercado?” – comentou Michel D’Hooghe.