Território amplamente dominado pelos homens, o futebol, seja dentro ou fora de campo, vem se abrindo mais para as mulheres. O Fluminense tem um exemplo dentro de casa. CEO e, ao mesmo tempo, diretora jurídica do Time de Guerreiros, a advogada Roberta Fernandes é peça fundamental na engrenagem administrativa do clube tetracampeão brasileiro.
Em entrevista ao O Globo, ela falou sobre o mercado envolvendo o esporte número 1 dos brasileiros e as perspectivas das profissionais do sexo feminino no mesmo.
– Será que temos tantas profissionais no mercado com interesse em trabalhar num clube de futebol? Não vejo nenhuma buscar vaga nesses setores como fisiologia, estatística, entre outros. E não acho que o futebol seja mais para homens. Isso já foi. Hoje vejo profissionais independentemente do sexo – afirma a CEO do Fluminense, que garante que não há mulheres procurando emprego no setor. – Pode ser falta de interesse mas também por causa da fama de clube do bolinha e de mau pagador, algo que tem melhorado recentemente. Temos mulheres em cargos importantes, porém em áreas administrativas. No futebol, é mais difícil – concluiu.