Sem papas na língua. Em entrevista polêmica concedida ao portal GE, o vice-presidente geral do Fluminense, Celso Barros, soltou o verbo. Dentre outras coisas, ele destacou que rótulos como “Moleques de Xerém” e “Time de Guerreiros” mais prejudicam do que ajudam dentro de campo, dando como exemplo eliminação dos profissionais para o Atlético-GO, na Copa do Brasil.
– Tem que acabar com isso “time de guerreiros”. Isso foi criado em 2009, foi um momento. Se fosse realmente time de guerreiros não teria essa atuação nesses dois jogos (contra o Atlético-GO). Futebol não pode ficar rotulado – frisou e complementou:
– Tem também os “moleques de Xerém”. A base é fundamental, mas não é feita para construir resultado no profissional, infelizmente. O moleque aparece e logo é vendido, aí fica esse discurso “moleques de Xerém”. O time de 2007 tinha quatro da base: Fernando Henrique, Junior Cesar, Arouca e Carlos Alberto. O dos Brasileiros de 2010 e 2012, acho que só tinha o Nem. Você ganha título com jogador bom. Se a base tem, vai ajudar, mas não pode ser usada de um jeito como se fosse tudo na vida. São jovens, tem as suas dificuldades e precisam ser aperfeiçoados.