Mário Bittencourt e Celso Barros assumiram o Fluminense em junho de 2019. Pouco tempo depois, em agosto, Fernando Diniz, até então técnico tricolor, acabou demitido pela ausência de resultados. O Tricolor então contratou Oswaldo de Oliveira, que também não deu certo. Marcão assumiu interinamente o comando técnico da equipe até o fim do Brasileirão e ajudou o clube a permanecer na Série A.
Em entrevista, Celso Barros, vice-geral do Flu, relembrou toda a história e também um contato que fez com o treinador argentino Ariel Holan, hoje na Universidad Católica (CHI), mas que estava sem clube na época. O dirigente chegou a conversar com Mário sobre o nome estrangeiro, mas a reação do mandatário tricolor não foi das melhores.
– Não estou lá, não converso com jogador, eu estou em casa. Mas não sou cego, vejo muito futebol. Ano passado brigávamos contra o rebaixamento e concordamos em mudar. Surgiu a história do Oswaldo (de Oliveira), que foi aprovado pelo Angioni, pelo Mário e por mim, mas se revelou um equívoco. Não pelo Oswaldo, mas a torcida criou uma antipatia enorme. Ele teve um aproveitamento melhor que o Diniz, e o Marcão, melhor que o Oswaldo. O Ariel Holan (técnico argentino), eu efetivamente tive contato com ele e falei com o Mário no vestiário, mas a reação dele foi ruim, estava chateado com um problema familiar, e isso levou a mais um desgaste. Quando eu já estava fora, por que o presidente não manteve o Marcão? Aí surgiu de novo o nome do Ariel, e ele contratou o Odair – contou.
Celso relembra contato por Ariel Holan e negativa de Mário: “Reação dele foi ruim”
Dirigente teve conversas com o treinador argentino para assumir o Fluminense