Celso Barros atendeu a imprensa durante o show de Ivan Lins, no lançamento de sua candidatura à presidência do Fluminense, no Salão Nobre. Vários temas foram debatidos e um deles, estádio. O médico questiona a utilização do Giullite Coutinho, em Edson Passos, realça a importância do Maracanã e ironiza a relação existente entre Peter Siemsen e Pedro Abad.

– Todos nós queríamos um estádio, o Fluminense precisa. Fico vendo alguns argumentos, por exemplo, que o Fluminense não vai jogar no Maracanã porque precisa ter 25 mil pessoas e tiveram 20 mil. Onde estariam essas 20 mil em Mesquita? Não entrariam. Mesquita não comporta. O Fluminense não pode ter estádio para 5 mil.  Fui lá em Mesquita e com todo o respeito, o Fluminense gastou um dinheiro relativo e é uma dificuldade para andar na rua. Precisa subir num estádio antigo, velho, ultrapassado. Quer fazer futebol com que? Sem conforto para o torcedor, nessa situação, é uma temeridade. Isso é apequenar o Fluminense. Fluminense é clube para jogar no Maracanã. Precisa ver custos, ser discutido, mas a casa do Fluminense é o Maracanã. Se que daqui a seis anos vai ter um estádio ou uma arena pra 25, 30 mil pessoas,  maravilhoso. Mas hoje é quase impossível isso. Já citei outras vezes o que o próprio Pedro Antônio fala. Um estádio desse não custa menos de R$ 400 milhões, tem problema com a prefeitura. É difícil, é ficar enganando. O presidente Peter quando lançou o Abad foi para público, talvez porque não acredite muito no candidato, falando o tempo todo que iria fazer o estádio, como se fosse o presidente futuro. O candidato dele, teoricamente, é o Abad, mas dizem que ele não pode assinar nada. Então sei lá se o presidente Peter vai ser a sombra dele – indagou.