A campanha do adversário de Celso Barros na Unimed é pautada em desqualificar a parceria com o Fluminense. Na opinião de Cláudio Salles, o contrato com o clube precisa ser revisto e, dependendo das circunstâncias, até pôr fim ao patrocínio. O presidente da empresa de saúde respondeu às críticas e explica que o bom desempenho do Tricolor é interessante para a marca da cooperativa.
– O candidato oposicionista se aproveita da visibilidade do patrocínio ao Fluminense para pautar sua campanha política, buscando ele próprio conquistar algum reconhecimento, já que se trata de um desconhecido. Como tudo que envolve a paixão das torcidas e tem espaço garantido na opinião pública sempre pode alavancar um discurso menos elaborado, ele se aproveita disso. Mas daí a tentar nivelar a campanha interna da Unimed-Rio, considerando minha preferência pelo Fluminense, ou a dele pelo Flamengo, é colocar o debate eleitoral de maneira muito superficial. O que está em discussão não é quem torce para quem, mas se a empresa, com todos os investimentos que realiza e as opções que faz no marketing, atinge ou não seus objetivos empresariais. Isso importa, os resultados da empresa. Enquanto presidente a responsabilidade de zelar pelos interesses dos sócios é minha, e no caso do patrocínio devo agir sempre que possível para que o retorno seja positivo, e isso não se dá sem um bom desempenho do time. Sempre que tiver que opinar para tentar garantir melhor retorno para nosso investimento, vou fazê-lo. Isso é parte do meu estilo de gestão e da minha responsabilidade como presidente da patrocinadora.