Como fazer para o Fluminense voltar a ser protagonista no futebol brasileiro, quiçá sul-americano? Celso Barros admite a dificuldade, ainda mais com responsabilidade financeira assumida pelo clube. O candidato questiona os gastos com alguns jogadores, contratações futuras e indaga quanto ao poderio de investimento da agremiação.
– Essa é uma dificuldade, ainda mais agora com Profut. Eu não sou gestor do Fluminense, tá certo? Tem coisas que teremos de ver. Parece que o Fluminense pagou R$ 10 milhões por 50% do Richarlison. Um jogador que você vê que tem uma certa dificuldade. O Fluminense gastou com Oranjuela(sic) e Sormoza(sic). Sormoza é o time, né? Está gastando uma grana, inclusive com pagamentos para serem feitos por outros presidentes. Não sei se tem dinheiro ou se não tem. Precisamos ver o que vai ser possível. Eu acho que será possível (formar time forte), acho que o Fluminense vai ter condição. Nós saímos em 2014 deixando o time em sexto lugar. O Fluminense de lá para cá ganhou a Primeira Liga. O Fluminense se aproveitou também muito de uma gestão que na parceria com a Unimed deixamos Diego Cavalieri, Wellington Silva, Gum, Cícero e o próprio Fred. Isso não é pouco, para fazer uma base de time forte, é bastante. Aí vieram Scarpa e outros jogadores novos com futuro. O Fluminense tem muita coisa para fazer. É sócio-futebol, aumentar a receita, o marketing. O Fluminense teve um patrocínio diferenciado e hoje isso não é possível. Sabemos que vai ser difícil captar recursos com a crise que o paí vive. Precisaremos ser criativos para tornar o Fluminense cada vez mais forte – comentou.