No fim de dezembro do ano passado, o Fluminense divulgou, por intermédio de uma nota oficial, as dispensas de oito atletas, dentre eles Cavalieri, Henrique e Marquinho. A ação gerou muitas críticas por parte dos representantes dos jogadores e dos próprios atletas. Nesse sentido, o NETFLU procurou o ex-presidente da Unimed, empresa que patrocinou o Fluminense por 15 anos, para analisar a postura do Tricolor em torno da liberação dos jogadores.
– Não posso falar da situação financeira. Não sou conselheiro do clube, não tenho acesso claro aos números. Mas essa forma de lidar com os atletas, na minha opinião, é totalmente absurda. Foi completamente fora do contexto do futebol. Scarpa saiu sem custo, Henrique Dourado pode sair… Vivemos essa situação. Para a imagem do clube, tantos jogadores falando que não querem vir e outros falando que querem sair, mostra a fragilidade atual da direção do futebol do Fluminense. É muito triste ver a que ponto chegamos. As pessoas pensam que é brincadeira, mas o Thiago Neves cravou para a minha campanha que estava acertado comigo. E estava. Se fosse eleito, evidentemente, eu iria me virar para pagá-lo. Tem formas de reduzir custos, de buscar novas receitas. Eu acho que o jeito que está sendo feito é muito ruim – disse.