As conversas entre Celso Barros e Ariel Holan, conforme o NETFLU antecipou, foi confirmada pelo vice-presidente geral do Fluminense. Ele garantiu que não fez exigências e nem foi intransigente com o presidente Mário Bittencourt a respeito do nome do ex-técnico do Independiente (ARG), campeão da Sul-Americana de 2017.

– Faltavam nove jogos, tem uma pessoa que conhece o Holan e fiz um contato com o empresário dele e com o próprio Holan, até pensando em 2020. Fiquei surpreso que ele disse que assiste aos jogos do Fluminense e falou: “Se quiser, ele vai amanhã”. Tomei um susto. Depois do jogo do Vasco conversei com o presidente e fiz até um discurso na roda, expliquei sobre o contato, que conversei com o treinador. Mas o Mário entendeu que o Ariel chegando agora não daria para fazer nada. Ponderei que isso era algo a ser discutido, para debatermos mais. O Paulo Angioni me ligou para dizer que achava que não seria interessante naquele momento, mas que se nós dois quiséssemos, não se oporia. Até citou o nome de um outro técnico. O custo do argentino e comissão era basicamente o mesmo que pagamos para o Oswaldo. Eu não queria trazer o argentino obrigatoriamente no lugar do Marcão. Mas queria que pudéssemos, pelo menos, sentar para fazer essa discussão. Ele diz que tive autonomia, pois trouxe o Lucão, Orinho. Porra, mas ele participou disso tudo. Eu sou maluco? Ele não tem a caneta? Quer tirar as responsabilidades das contratações? Então isso tudo leva a um desgaste grande.