A imprensa compareceu ao lançamento da candidatura de Celso Barros à presidência do Fluminense. O pediatra não tratou o evento apenas como a divulgação oficial de que concorrerá ao pleito de novembro e promete fazer um lançamento, com projetos, em outubro. Dentre os temas, admitiu conhecer pouco dos Esportes Olímpicos e promete conversar com pessoas envolvidas. Também falou de sua relação com o departamento de futebol.
– Os esportes olímpicos, por exemplo, não são minha praia, mas eu vou conversar, vou ouvir. O Sandro (Lima ex-vice de esportes olímpicos e de futebol) está aqui comigo e veio do basquete. O Ricardinho, que hoje é vice geral, e meu amigo, é do vôlei. Vou conversar. Terei humildade para ouvir. Não sou Deus. Conheço um pouco do futebol pela vivência. Entrei uma vez num vestiário com o Abel e eu estava meio agitado, chateado, na partida entre Fluminense e Bahia. Pedi licença ao Abel, pois estava nervoso. Fui duro na conversa com os jogadores. O Fluminense teve um ano que perdeu seis pontos para o América-MG, rebaixado. Precisava de uma palavra mais forte. Vencemos aquele jogo por 4 a 1. Não foi só por que eu falei, mas é importante isso. Eu sempre me coloquei como presidente do patrocinador, não dirigente. Mas tem de conversar. Eu não poderia ter feito um investimento grande, que me prejudicou na empresa, e não poder conversar com o presidente, vice-presidente. A história mostra o êxito que tivemos naquele momento – contou.