A CBF foi condenada a pagar uma indenização milionária a um “espião” que trabalhou para a entidade por 33 anos, período que incluiu oito Copas do Mundo. Observador técnico da seleção nas conquistas do tetra e do penta, Manoel Jairo Santos ganhou uma causa trabalhista cujos valores giram em torno de R$ 2,5 milhões. A decisão é da 4ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho do Rio de Janeiro (TRT-RJ).
Jairo Santos passou a trabalhar para a extinta Confederação Brasileira de Desportos (CBD), que depois viria a se tornar a CBF, ainda em 1977. Ele viajava o mundo para acompanhar jogos de adversários da seleção, fazendo relatórios minuciosos de cada partida e dos jogadores. A função é semelhante à de analista de desempenho, cada vez mais prestigiada em clubes e na própria seleção.