Carlos Eugênio Lopes assina carta enviada à Fifa (Foto: Divulgação)
Carlos Eugênio Lopes assina carta enviada à Fifa (Foto: Divulgação)

Com o intuito de coibir ações na Justiça comum, a CBF pede ajuda à Fifa contra a Portuguesa e qualquer outro clube que utilize do artifício (mesmo através de torcedores). A entidade brasileira, por intermédio de carta, quer que sejam tomadas medidas severas contra as agremiações que não acatem as determinações do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).

A carta em inglês enviada à entidade máxima do futebol mundial foi assinada pelo diretor jurídico da CBF, Carlos Eugênio Lopes, pedindo pelo menos uma reprimenda da Fifa contra os clubes “rebeldes”.

 
 
 

– (A CBF) pensa que uma reprimenda formal da Fifa nestes clubes (que entram na Justiça comum, ou ameaçam) pode ser eficiente em uma escala bastante ampla, já que, pelo estatuto da Fifa (Art. 68), essas associações não podem se beneficiar dessas medidas, sob pena de sofrer punições severas – diz trecho da carta.

Com isso, a CBF espera que se crie uma cultura de respeitar as decisões tomadas pelo STJD.

– Por isso, a adoção de medidas enérgicas pela Fifa seria extremamente importante, não só para garantir obediência ao seus estatutos, mas também para conseguir o respeito dos clubes pelas decisões do STJD, que têm sido alvo de inumeráveis processos movidos nos tribunais brasileiros da Justiça comum – disse.

Recentemente, a Portuguesa conseguiu liminar obrigando a CBF a colocá-la na Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro de 2014 e, momentaneamente, nem a entidade brasileira ou a Fifa têm poder para punir o clube paulista, uma vez que a decisão judicial impede tais sanções.


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