Presidente da Comissão Nacional de Arbitragem, Coronel Marcos Marinho, falou sobre a inserção do árbitro de vídeo nos jogos do Campeonato Brasileiro. Ele admite que etapas foram queimadas para a utilização do recurso.
– É um processo que estamos fazendo testes há dois anos. A IFAB (International Football Association Board, órgão responsável pelas regras do futebol) tem nos colocado a par, temos participado dessas reuniões. Existiam etapas que eram para ser mais para frente, com mais testes. Em razão do que aconteceu neste fim de semana (gol de Jô, do Corinthians, de mão contra o Vasco), a presidência da CBF não quer mais esse tipo de erro, mais prejuízo nenhum para nenhuma das equipes que participam do Brasileiro. Vamos conversar amanhã (terça) na parte técnica o que é possível fazer já. Se tudo der certo, no sábado teremos árbitro de vídeo nos dois jogos do Campeonato Brasileiro – disse.
Marinho também falou dos custos que a novidade trará para a organização das partidas. O presidente da comissão se baseou em dados levantados em 2016, que falavam em R$ 30 mil por jogo.