O Fluminense esteve bem perto de fechar novo patrocínio. Depois de ter negociações adiantadas com a QVE Brasil, empresa de tecnologia no setor de saúde, para ocupar a propriedade “omoplata”, na parte superior frontal da camisa, o assunto esfriou.
A empresa teve sua autorização cassada na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) na última sexta-feira e pode ainda ser multada em até R$ 1,5 milhão pelo Órgão Federal. Sendo assim, o NETFLU apurou internamente que representantes do clube preferiram aguardar pela resolução do caso para retomarem as conversas.
O primeiro contato partiu do departamento comercial. O assunto, sequer, chegou, a passar para o departamento jurídico, onde seria impedido de prosseguir. Ou seja, se a QVE não dispuser das credenciais que a autorizem a cumprir a sua função social, os advogados do Fluminense não aprovarão a parceria.
Vale lembrar que foi o engajamento de Flu e Botafogo — lideranças contrárias ao retorno do futebol no Campeonato Carioca — que chamou a atenção da QVE. A empresa produz um “cartão protetor” contra a covid-19, que serve como um escudo portátil contra o vírus para esterilizar ambientes.