Quase três anos depois, um caso que mexeu com os bastidores do Fluminense volta à tona. A empresa Live Sorte, que patrocinou o clube no duelo com o Flamengo, nas finais do Carioca de 2020, no auge da pandemia de coronavírus, foi processada por Diego Perez, tal qual o Tricolor, por tê-lo impedido de seguir à frente da negociação de patrocínio na época. Além disso, houve acusação de suposta “rachadinha” e ameaça de morte. Assim sendo, Diego Perez, que impedido de seguir como intermediário, entrou com um processo civil contra todas as partes: clube, presidente Mário Bittencourt e mandatário da Live Sorte, Renato Ambrósio, pedindo R$ 800 mil ao todo.
O NETFLU apurou que ação segue ativa em Belo Horizonte. O presidente do Fluminense, Mário Bittencourt, até o momento, é a única pessoa que não foi intimada oficialmente, apesar de já ter sido expedida a intimação. Motivo: o Oficial de Justiça encarregado foi num endereço, no Recreio dos Bandeirantes, zona oeste do Rio de Janeiro, onde seria a residência do presidente. Com os dados provavelmente errados, já que ninguém conhecia o advogado, não encontrou ninguém no local. Outras tentativas serão feitas no Centro de Treinamento Carlos Castilho, em Curicica, Jacarepaguá, e na Rua Álvaro Chaves, em Laranjeiras, sede do clube. Se acharem o endereço correto de Mário, farão o mesmo na casa do dirigente. O documento precisa ser entregue em mãos.
A partir disto, a expectativa é que o caso vá, finalmente, para julgamento, embora não haja uma data definida. Do outro lado, a ação criminal do Fluminense contra Diego Perez foi encerrada. A Justiça fez acordo com Diego e ele teve de doar cestas básicas para uma instituição. Sequer aconteceu julgamento.
Já na esfera civil, seguem os processos de Renato Ambrósio e do Fluminense contra o intermediário. Assim como no passado, o Tricolor das Laranjeiras não se manifesta a respeito do tema.
O NETFLU divulgou uma entrevista exclusiva com Diego Perez em outubro de 2020 e outra, também em primeira mão, com o então mandatário da Live Sorte, Renato Ambrósio, que fez várias críticas ao ex-parceiro, negando as acusações. O clube foi procurado pelo site inúmeras vezes, antes de as duas entrevistas irem ao ar, mas não quis se manifestar.
Ambrósio, na ocasião, rechaçou ainda que tenha levado R$ 1 milhão para as Laranjeiras num carro forte, para pagar o Fluminense, diferente do que o Diego Perez e o próprio clube em nota oficial informaram, embora o Fluminense tenha voltado atrás em explanação do vice-jurídico, Heraldo Iunes.