O Fluminense não foi pego de surpresa do processo movido por Levir Culpi. O CE (Comprovante de Entrega) mostra que um funcionário administrativo chamado Antonio Carlos recebeu o documento em 27 de março deste ano (ver abaixo). Apesar de o clube ter sido regularmente citado, não compareceu à audiência por seus advogados. Desta forma, todas as acusações feitas pelo treinador são acatadas como 100% verídicas.
Conforme o NETFLU antecipou na quarta-feira, Levir cobra na Justiça o pagamento de pouco mais de R$ 2,8 milhões em salários, rescisão e outras obrigações trabalhistas do Tricolor por sua demissão.
O técnico, atualmente no Santos, recebia no Fluminense R$ 630 mil mensais. Seu salário era superior ao de seus três antecessores juntos: Cristóvão Borges (R$ 180 mil), Enderson Moreira (R$ 100 mil) e Eduardo Baptista (R$ 150 mil).
Em nota oficial, o Tricolor admitiu o processo, mas não explicou a ausência de advogado na audiência.