Muitos torcedores do Fluminense têm pesadelos até hoje com a eliminação traumática diante do América-RN na Copa do Brasil de 2014. Após vencer com autoridade a equipe potiguar em Natal por 3 a 0, o Tricolor vencia por 2 a 1 no Maracanã o segundo jogo e tomou a virada para 5 a 2, se despedindo da competição.
Técnico do Dragão naquela ocasião, Oliveira Canindé reencontrará o Fluminense, dessa vez comandando o River-PI. Os clubes se enfrentam nesta terça-feira, no Estádio Albertão, em Teresina, e o Tricolor joga pelo empate para avançar. Em entrevista ao portal Lancenet, Canindé relembrou o jogo fatídico pelo América e negou o rótulo de “carrasco”
– Foi um dos melhores momentos da minha carreira, porque tive outros momentos interessantes, como quando eu fui campeão da Copa do Nordeste com o Campinense. Com certeza, essa partida contra o Fluminense é inesquecível para a minha vida e todos aqueles que participaram direta ou indiretamente daquele jogo. Mas hoje é uma situação completamente diferente. O River é uma equipe em formação, a base é da garotada que foi para a Copa São Paulo de Futebol Júnior. Eu não me vejo como carrasco do Fluminense, acho que são situações que acontecem no futebol, e por isso que ele é tão apaixonante, você não espera e às vezes as coisas acontecem – explicou ele.
O treinador ainda confessou sentir muita admiração pelo Tricolor e acompanhar o Fluminense desde os anos 80, quando ainda era comandado por Carlos Alberto Parreira, tetracampeão com a Seleção Brasileira em 1994.
– É maravilhoso, chega até a ser emocionante (enfrentar o Flu). O Fluminense é uma das equipes mais apaixonantes do futebol brasileiro, acompanho e gosto muito do clube desde os tempos do Parreira. Reencontrar uma equipe tão grande e tão importante como essa é muito gratificante para qualquer profissional. Para mim, é uma alegria muito grande. É com tranquilidade e muito respeito que encaramos a equipe, sabendo que dificilmente se repetirá aquilo que aconteceu com o América-RN. Mas, mesmo sabendo que é difícil, não nos impede de sonhar e de acreditar que é possível – finalizou o técnico.