Um dos segredos do trabalho realizado em Xerém é o setor de captação da base do clube. Com um grupo de scout profissional, o Fluminense conta com avaliadores regionalizados, para analisar e acompanhar jogadores por todo o Brasil e nos principais centros da América Latina. Nesta terça-feira (23/8), os 18 captadores da base tricolor estiveram em Xerém para um período de estudos e reavaliação da metodologia DNA Tricolor, que aborda o perfil de atletas desejados por cada fase do desenvolvimento dos Moleques de Xerém.
– A captação é um braço muito importante de Xerém e com o nosso retorno na gestão do presidente Mário Bittencourt conseguimos avançar neste setor e nos tornamos referência no Brasil. Temos hoje 18 profissionais do Fluminense destinados a descobrir e acompanhar novos talentos por toda o território nacional e também na América Latina. Estamos forte no trabalho de seguir evoluindo a base tricolor – disse o vice-presidente da base, Rui Reisinger.
Para se tornar um Moleque de Xerém, o jogador é captado após uma série de estudos e acompanhamento de jogos por ferramentas de scouts e presencialmente. Os atletas mais novos podem ainda passar por um período de monitoramento, indo em Xerém em datas específicas, treinando no CT, com a comissão técnica da categoria e retornando à sua cidade após o período de avaliação. Quando o atleta é aprovado pelo setor de captação, ele chega ao clube e passa por novas avaliações dos coordenadores e supervisores técnicos, das comissões técnicas e de um comitê de avaliação, antes de serem incorporados aos elencos.
– É um processo de identificação e recrutamento de talentos bem elaborado, que vem nos trazendo bons frutos. Temos hoje dentro do processo de captação 18 observadores oficiais espalhados em regiões específicas do país que conseguem atender a grande demanda no vasto território brasileiro. Eles entendem e estudam nossa metodologia, fazem parte do processo e conseguem mapear jogadores por todo o Brasil e nos principais centros aqui do continente. Só aqui em Xerém a gente observa de perto mais de dois mil garotos por ano, no processo de monitoramento. Ainda tem os milhares de meninos que observamos em torneios e jogos em todas as regiões do país. Temos o privilégio e o cuidado de sempre estarmos abastecendo a nossa base com bons valores, consequentemente concretizando sonhos, que é a nossa principal responsabilidade – explicou o coordenador de captação da base, Carlos Cintra.
Dos 18 observadores somente na base, nove estão no Rio de Janeiro e mais nove espalhados por todo o Brasil. Porém, a seleção para as divisões de base também pode ser realizada através de amistosos e participação em torneios com equipes de diferentes localidades, nos quais os treinadores das equipes do Fluminense selecionam os atletas que mais interessam.
Além do setor de captação, os Moleques de Xerém também podem chegar ao clube através do futsal e do Projeto Guerreirinhos, que são escolinhas de futebol oficiais do clube espalhadas por todo o Brasil.