Cano foi para a Copa do Mundo como torcedor (Foto: Reprodução do Instagram)

Os 44 gols pelo Fluminense em 2022 não serviram para Germán Cano conquistar um lugar entre os convocados pelo técnico argentino Lionel Scaloni para a Copa do Mundo. No Catar como espectador, acompanha do estádio a estreia da Argentina, nesta terça-feira, diante da Arábia Saudita. Mas por pouco o atacante tricolor não vestiu uma outra camisa de seleção. A da Colômbia.

Em entrevista ao ge, o centroavante recordou a quase naturalização colombiana. Cano tem grande relação com o país, onde atuou entre 2011 e 2019, entre idas e vindas. Chegou a jogar no modesto Deportivo Pereira e, posteriormente, no grande Independiente Medellín, onde é ídolo. Em cinco temporadas, tornou-se o maior artilheiro da história do clube, com 129 gols. Quando voltou do Pachuca, do México, em fevereiro de 2018 e com 30 anos, surgiu a ideia de virar cidadão colombiano. Segundo ele, o pensamento não era nem seleção. O craque também explica o que faltou.

 
 
 

– Porque tem que ficar lá dois anos direto para poder se naturalizar. Queria fazer esse trâmite para abrir uma vaga de estrangeiro no clube, para poder chegar outro. Teria que ficar dois anos, mas fiquei um ano e meio e surgiu essa possibilidade de vir ao Brasil (acertou com o Vasco na época) – disse.

Mas, caso tivesse se naturalizado, poderia até reeditar uma dupla que tem dado para lá de certo com a camisa tricolor. Jhon Arias vem sendo convocado para amistosos da seleção colombiana (que não conseguiu a vaga no Mundial).

— Seria bom, né? Imagina aí (risos)… Mas não aconteceu – brinca.