Se já trabalhou no Flamengo, como em outros clubes, Pedro Trengrouse avisa que isso está longe de o desabonar como torcedor do Fluminense. O candidato à presidência do Tricolor afirma ser sócio desde pequeno e quer a rivalidade com as demais agremiações restrita ao campo. Fora dele, quer ser parceiro de todos e, inclusive, elogia a postura do Rubro-Negro em brigar por seus direitos junto à Ferj.
– O Flamengo tem toda a razão de fazer o que está fazendo. E vai contar com o apoio do Fluminense e atitude nessa briga. Não queremos sofrer o que estamos sofrendo. E os outros clubes também. O Fluminense, na nossa gestão, vai ter um relacionamento completamente diferente com os outros clubes. Não só Flamengo, Vasco, Botafogo. Temos de ter relações com as ligas amadoras, aqueles que contribuem para a revelação de valores. Vamos ter relação próxima, ajudando a cada clube do estado, a cada liga municipal a ter mais atividades com os recursos que viermos a ter. Clubes não se falam por questões que não tem a menor razão de ser. “Ah, mas um clube quer ficar um lado e o outro”. “Ah, mas disseram isso ou aquilo”. A rivalidade fica só dentro do campo. Só sabendo assim, vamos construir esse ambiente. Eu trabalhei em quase todos esses clubes. No nosso site de campanha, tem dirigentes desses clubes dando depoimentos. Só isso já é algo paradigmático. Márcio Braga, Bebeto de Freitas, Beluzzo, Olavo Monteiro de Carvalho… Todos eles dando declarações sobre a eleição de um outro clube. A minha avó era sócia do Fluminense, tricolor. Meu pai era sócio e eu seu dependente. Comecei a trabalhar e comprei o título de sócio-proprietário do Fluminense. Eu sou tricolor no DNA – disse.