Hoje candidato de oposição à presidência do Fluminense, Cacá Cardoso, por tempos, esteve ao lado de Peter Siemsen. Afinal, foi vice de interesses legais do clube por cinco anos, como o mesmo recorda. Em sua análise, a gestão atual do clube tem seus pontos positivos, como negativos. Ele explica quais são.
– Sempre tive uma boa relação com Peter Siemsen, antes mesmo de ele se tornar presidente. Fui vice-presidente de interesses legais por cinco anos, colaborei com a gestão, mas algumas questões não foram do meu agrado e pedi meu desligamento da diretoria. Chegamos a um bom termo e conseguimos aderir ao Profut que dá uma tranquilidade inicial ao clube projetando uma recuperação financeira de médio a longo prazo. Isso foi um lado que vi muito positivo, ajustar essas dívidas que estavam em aberto, causavam sobressaltos nas questões judiciais. Há um fluxo de caixa mais previsível. Por outro lado, me causa surpresa o Fluminense estar buscando adiantamento de cotas televisas, mostra que não há tanta tranquilidade assim. Nosso fornecedor não tem pago em dia, o fornecimento em si é deveras preocupante. Da mesma forma que o fornecimento não vem sendo acontento para o clube, há a questão do patrocínio master, um período todo sem patrocinador. Uma camisa da envergadura do Fluminense não pode ficar tanto tempo sem um patrocinador master. Tudo isso me preocupa muito e será atacado no primeiro momento que assumirmos, em 27 de novembro. O Fluminense precisa ter credibilidade no mercado para voltar a ter um patrocinador master, um fornecimento de primeira linha no seu material esportivo – comentou.