Viralizou nas redes sociais o trecho de uma narração do Fla x Flu pela final do Carioca. Na transmissão do canal “FlazoeiroTV”, o narrador Mauro Santana na entrada dos times propaga mentiras sobre a história do Fluminense.
O profissional na entrada dos times em campo, propaga uma mentira citando o pó de arroz que foi lançado pela torcida do Tricolor. Em sua fala ele diz ser uma vergonha a festa do Flu por conta do pó ter sido usado para maquiar jogadores negros que defendiam o Fluminense. Veja abaixo o trecho:
Se o dito profissional não usa da verdade, podemos relembrar que a história citada por ele é mentirosa. O pó de arroz é um dos principais símbolos do Fluminense. A alcunha, porém, nasceu de uma provocação de rivais e, ao longo dos anos, ganhou dos adversários interpretações de cunho racista.
A história começa com a saída de Carlos Alberto do América-RJ para o Tricolor, em 1914. No dia 13 de maio daquele ano, o jogador, negro, enfrentou pela primeira vez seu ex-clube. Para provocá-lo, os americanos se valeram do pó-de-arroz que o atleta, desde sua equipe anterior, passava no rosto após fazer a barba.
Sendo assim, o produto não tinha como objetivo esconder a cor da pele. Na verdade, era comumente usado por homens da época para fins estéticos e dermatológicos. Depois daquele episódio, o pó de arroz passou de ofensa a uma das maiores marcas de celebrações tricolores.