Nesta quarta-feira, o Fluminense vai atrás de mais um título carioca. Quem conhece essa sensação é Gabriel, ex-jogador com duas passagens pelo clube. Ele conquistou a competição em 2005. Até hoje, o ex-lateral- direito recorda que o Tricolor é a agremiação com a qual teve mais identificação.
— Eu tive uma identificação grande com o Fluminense. Eu saí do São Paulo, clube que me abriu as portas e tem uma boa estrutura. O Fluminense, o meu pai me dizia: “Gabriel, você sai sair de São Paulo e ir para o Rio?” Já conhecendo o Rio, de Romário, Renato Gaúcho. Ele sabe que a gente gosta, de vez em quando, de dançar um pouquinho, beber um negocinho. Ele falava: “Fluminense, não sei se vai ser a melhor opção. Mas você confia?” Eu dizia que sim. E aquele ano foi mágico de 2005. Eu cheguei. Vários colegas de São Paulo diziam que no Rio era mole, se eu fosse bem era porque o campeonato era mais fraco. No Carioca fomos campoeões e fui considerado o craque, tendo Felipe, Petkovic, um monte de fera. No Brasileiro fizemos uma boa campanha. Por dois pontos não fomos à Libertadores. E depois eu voltei em 2008, um time incrível que joguei, um dos melhores times que já tive a oportunidade de jogar. Sem dúvida nenhuma, o Fluminense é o time que tenho mais carinho. Apesar de todos os times que passei, recebo muito carinho dos torcedores até hoje – recorda.
Na soma das duas passagens, Gabriel fez 110 jogos e 28 gols.