Desenvolver jogadores para a equipe principal do Fluminense é o principal objetivo de Xerém e para isso o Tricolor conta com uma mescla em seus funcionários entre ex-jogadores e acadêmicos que fazem parte das comissões técnicas da base e do futebol profissional. O ex-jogador e campeão carioca de 1980 pelo clube, Edevaldo de Freitas, é um desses profissionais que fazem da base uma referência nacional.

– Tenho muito orgulho de fazer parte deste bom e maravilhoso trabalho que é o programa de desenvolvimento de talentos do Fluminense. Eu era ligado diretamente a Xerém, como coordenador de transição, e, mesmo agora, fazendo uma outra função no futebol profissional, mais próximo do técnico Abel Braga, sigo acompanhando os jogos e vendo o desenvolvimento dos meninos. Claro que a presença de ex-jogadores como o Valber, o Leo Percovich, a minha, do Abel, e de tantos outros que não tiveram um sucesso maior na carreira de jogador somam muito neste processo, é de suma importância. Nós passamos experiência para eles do que vivemos em campo. Porém, não adianta apenas ser ex-jogador, tem que trabalhar, estudar e se aperfeiçoar. Jogar é diferente de ensinar a jogar e nossa parte é orientar os meninos da melhor maneira possível – comentou Edevaldo de Freitas, auxiliar técnico do profissional do Flu e que participou da Copa do Mundo de 1982 pela Seleção Brasileira.

 
 
 

Atualmente, o Tricolor tem 20 jogadores de Xerém no elenco profissional e todos eles são acompanhado de perto pelo ex-coordenador de transição do clube, que atualmente ocupa a função de auxiliar técnico na equipe profissional. Edevaldo contou que a presença do Abel é fundamental neste amadurecimento dos meninos e aproveitou para elogiar o trabalho feito em Xerém.

– O Abel é um profissional diferente, uma pessoa maravilhosa, um verdadeiro guerreiro. Sua presença é fundamental para o amadurecimento dos meninos, é o que da o toque final. O programa de desenvolvimento do Flu é uma coisa muito valiosa. É um trabalho que vem dando frutos e que certamente vai dar mais frutos ainda, cada vez mais, pode ter certeza. O trabalho feito em Xerém é bom, com profissionais dedicados. O Marcelo Veiga, o Marcelo Teixeira, a rapaziada toda da base… Eles fazem um ótimo trabalho. Aqui no profissional temos o Paulo Autuori, o Abel, a comissão, os funcionários. Eu tenho orgulho em fazer parte disso tudo. O futuro do Fluminense está em boas mãos – completou o ex-lateral do clube.