Desde o retorno de Diego Souza para o Sport que a camisa 10 do Fluminense não tem dono. E nem mesmo a chegada de dois atletas que atuam no meio-campo fez o número mítico sair do armário. Dudu utilizará a camisa 23 e Maranhão, a 39.

Tudo leva a crer que a 10 está reservada para um armador que a diretoria ainda está à procura. O mercado nacional, sul-americano e europeu estão sendo observados. A tendência é que um jogador experiente chegue para entrar de vez no time titular.

 
 
 

Numa ordem cronológica, nos últimos anos, a camisa 10 do Fluminense, quase sempre, foi utilizada por jogadores de talento reconhecido. Roger Flores, revelação do clube, foi o primeiro ainda na década de 1990. Em 2004, Edmundo teve a honra de trajar a 10 do Fluzão.

No ano seguinte, Felipe e Petkovic “brigaram” pelo 10. Em 2007, Carlos Alberto, embora não tenha brilhado, sagrou-se campeão da Copa do Brasil. Passou o bastão para Thiago Neves, maestro da campanha épica na Libertadores de 2008.  Voltou a vestir a camisa do clube em outras duas oportunidades.

O jovem Maicon Bolt foi quem conseguiu ter uma sequência no difícil fim de 2009 e no começo de 2010 utilizando o número que tem toda uma representatividade no futebol.

Emerson Sheik, campeão brasileiro em 2010, e Rafael Moura, mesmo reserva e peça importante do título carioca de 2012, ficaram com o número até o retorno de um meia que tivesse a preferência.

Mais recentemente, Wagner vestiu a 10 até sua saída para o futebol chinês, em 2015. Em seguida, Ronaldinho Gaúcho, e neste ano, Diego Souza, que pouco atuou.