No lançamento oficial de sua candidatura à presidência do Fluminense, Cacá Cardoso foi cauteloso ao comentar a possibilidade de construção de um estádio próprio para o clube. Postulante ao cargo máximo no Tricolor, ele prefere a cautela e garante que não se elegerá com bravatas e promessas impossíveis de serem cumpridas, mesmo também tendo o sonho de realizar tal projeto.
– A questão estádio, depois que o CT saiu do papel e hoje é uma realidade, o grande tema é o estádio. Existe um certo exagero. Temos um compromisso fiscal com o Profut, temos de pagar mensalmente. Temos o Ato Trabalhista, pagando mensalmente. Temos uma folha salarial do futebol que não é baixa e o time não dá o retorno correspondente. Fazer um estádio com R$ 400 milhões é fugir da realidade. Sem termos um patrocinador master que nos dê sustentação, precisamos ter pés no chão. Essa dupla (com Diogo Bueno, vice geral) foi formada pensando nisso. Vamos assumir compromissos que possamos cumprir. Não vamos ludibriar ninguém. Temos uma equipe, com um grande parceiro que já colaborou na época de Xerém, início dos anos 1980, o Silvio Kelly, um grande conhecedor do mercado imobiliário. Estão sendo mapeadas várias áreas do Rio de Janeiro. Isso está sendo feito com calma, com propriedade, sabendo onde podemos ir. Não vamos vencer eleição inventando história. Vamos vencer mostrando quem nós somos. Ter o estádio próprio é um sonho. E não podemos abrir mão do Maracanã. É palco de grandes conquistas do Fluminense. O Maracanã é nosso e vamos defender a manutenção do Fluminense no cartão postal do Rio e do Brasil – disse.