Peter afirma que estrangulamento financeiro do Fluminense acabou prejudicando no planejamento
Peter afirma que estrangulamento financeiro do Fluminense acabou prejudicando no planejamento

Tanto na saída de Abel Braga quanto contratação de Vanderlei Luxemburgo e Renato Gaúcho, muito se falou que houve uma queda de braço entre Peter Siemsen e Celso Barros com a palavra do presidente da Unimed prevalecendo em ambos os casos. Por outro lado, o mandatário do Fluminense afirma que sempre pode haver discussões, mas as decisões só são tomadas em consenso.

– A discussão se o Abel ficaria ou não vinha de muito tempo e eu banquei por muito tempo. Demitir treinador no meio de campeonato com pagamento de multa eu sou altamente contra do ponto de vista administrativo. Só em casos muito graves. Fui muito prejudicado em termos de gestão e organização pelo Estado. Aí é debate e tentar encontrar um consenso. Quando estou estrangulado financeiramente fica difícil. A questão do Abel poderia ser resolvida antes. Eu não poderia demitir o Abel se não tenho dinheiro para pagar a multa. Todo o trabalho fica comprometido. O Fluminense cumpriu o planejamento e no momento final do pagamento da dívida, foi impedido. É um sistema que salvou o Fluminense da falência (com a Unimed). Tinham que dar graças a Deus que entrou alguém não remunerado para pagar independentemente do resultado esportivo. Eu fui impedido em certo momento. Consegui em quase tudo. A relação tem de ser consenso. Independentemente se alguém fica magoado ou não. Se eu não assinar não sai nada. E tem o outro lado que pode pagar a maior parte – disse, lembrando da conduta ruim do Estado para com o Fluminense, a qual ele fez graves críticas.

 
 
 

– disse.


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