Fluminense está em 14ª lugar (Foto: Divulgação)

A meta do Fluminense no Brasileiro não é segredo para ninguém. O clube quer terminar o campeonato pelo menos em uma das posições que classificam para a pré-Libertadores. Mas este objetivo passa por uma boa campanha como mandante, algo que o clube não tem conseguido nas últimas edições. Um dever de casa que começa nesta quarta, contra o Palmeiras, às 21h30, no Maracanã.

Nos últimos cinco anos, o melhor desempenho dos tricolores com o mando de campo foi em 2015, quando conquistaram 57,9% dos pontos na condição de anfitrião. Ainda assim, foi pouco. O clube terminou aquela edição do campeonato na 13º colocação.

 
 
 

Embora o Fluminense não seja dos piores visitantes do Brasileiro, é seu desempenho como mandante que faz a diferença. Não por coincidência, as últimas vezes em que o clube terminou o campeonato na parte de cima da tabela foram quando o time registrou seus melhores aproveitamentos em casa.

Nos dois títulos conquistados na era dos pontos corridos (2010 e 2012), o Fluminense conquistou, respectivamente, 64,9% e 66,6% dos pontos como mandante. Em 2011, quando foi terceiro colocado, foram 63,1%. Em 2014, quando o time terminou em sexto (posição que hoje vale vaga na pré-Libertadores) foram 68,9%. Este último foi, por sinal, o melhor desempenho dos tricolores atuando sob seus domínios na última década.

Um dado curioso é que, com exceção de 2014, os melhores aproveitamentos do Fluminense como mandante foram em edições nas quais o Maracanã estava fechado para as obras da Copa do Mundo. Na ocasião, o time mandou a maioria de seus jogos no Nilton Santos.

O desafio de melhorar o desempenho doméstico ainda ganha outro componente: a ausência de público. Ainda é cedo para determinar o quanto isso afeta a questão do mando. Mas os seis jogos realizados na primeira rodada já dão um indício. Em apenas dois o mandante venceu.

Confira o aproveitamento do Fluminense como mandante nas últimas 10 edições:

2019 – 50,9%

2018 – 56,1%

2017 – 47,3%

2016 – 52,6%

2015 – 57,9%

2014 – 68,4%

2013 – 50,9%

2012 – 66,6%

2011 – 63,1%

2010 – 64,9%