bomsensoA Lei de Responsabilidade Fiscal do Esporte aguarda votação no Plenário da Câmara dos Deputados, o que poderia acontecer nesta terça-feira. Enquanto isso, uma comitiva de representantes do movimento Bom Senso FC foi a Brasília para debater com os deputados e pedir alterações no projeto. Entre eles, estavam o meia Alex, do Coritiba, o goleiro Dida e o zagueiro Juan, do Internacional, e o volante Gilberto Silva, atualmente sem clube.

Para os jogadores do movimento, o texto da lei proposta é frágil no que diz respeito às contrapartidas para os clubes que não cumprirem com o determinado em troca das Certidões Negativas de Débito (CNDs). Fora isso, entendem que a baixa frequência de verificação, sem um responsável definido, além de ter unicamente o rebaixamento como critério de punição, também deixam a desejar.

 
 
 

– Não é que sejamos contra a Lei. Pelo contrário. Não somos contra o refinanciamento. Clube nenhum vai ter condições de tirar o dinheiro de algum lugar para pagar as dívidas. Agora, tem que ver a contrapartida, como vai funcionar. Já existiram vários refinanciamentos e as coisas nunca foram resolvidas. Do jeito que está hoje, é o tal jeitinho. Continua sobrando uma porta para escapar. Tem muita gente que deve e consegue a CND. Para mim, é uma situação fragilizada – disse após a reunião com os parlamentares.

Já o relator do projeto na Câmara, o  deputado Otávio Leite (PMDB-RJ), rebateu:

– Algumas sugestões feitas pelo Bom Senso são adequadas. Outras, extrapolam um pouco. Mas quase tudo o que estão pedindo já está no texto. Agora, é aperfeiçoar. São questões que podem ser apresentadas como emendas e discutidas no plenário. O importante é colocar o projeto em votação.


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