Em publicação, o movimento Bom Senso F.C divulgou uma lista com divergências com os dirigentes dos clubes brasileiros. Segundo o grupo, o acordo firmado com as agremiações não foi cumprido e enumerou as diferenças. Veja abaixo:
1. Os atletas defendem o teto salarial, com a inclusão do custo futebol limitado a 70%; os cartolas são contrários.
2. Os atletas defendem que dirigentes da CBF tenham mandatos de apenas quatro anos com limite a uma recondução, com o enquadramento no art. 18-A da Lei 9615/98; os cartolas excluíram esse artigo do projeto de lei.
3. Os atletas querem ter poder de voto nas entidades de administração (Federações e CBF); os cartolas retiram essa possibilidade do projeto de lei.
4. Os atletas defendem a inegibilidade por 10 anos de dirigentes punidos por gestão temerária nas entidades de administração (Federações e CBF); os cartolas não preveem qualquer tipo de punição a dirigentes de Federação e CBF.
5. Os atletas defendem a fiscalização do cumprimento do direito de imagem; os cartolas não.
6. Os atletas defendem que os clubes inadimplentes sejam punidos já em 2016; os cartolas querem que as punições só valham a partir de 2019.
7. Os atletas defendem que o Órgão Fiscalizador seja composto por Treinadores, Executivos, Árbitros, Atletas, Patrocinadores, CBF e Clubes; os cartolas defendem apenas representantes da CBF (na função pré-determinada de presidente), Clubes, CFC, OAB e Atletas.
8. Os atletas defendem o prazo de 90 dias para criação do Órgão Fiscalizador; os cartolas retiram esse prazo do projeto de lei.
9. Os atletas definem o ato de gestão temerária; os cartolas incluem ressalva ampla ao conceito.