O presidente Jair Bolsonaro acabou não assinando a Medida Provisória de Flexibilização do Futebol. A assinatura presidencial aconteceria nesta quarta-feira, mas uma articulação política modificou os planos.
Isso porque o tepor da MP seria basicamente o mesmo de um Projeto de Lei que tramita na Câmara e tem como principal objetivo suspender temporariamente a obrigatoriedade do pagamento do Profut por parte dos clubes. Em virtude da repetição de temas, parlamentares acionaram o Executivo para os esforços se concentrarem na aprovação do PL na Câmara. O presidente da Casa, o deputado federal Rodrigo Maia (DEM-RJ), comprometeu-se a inserir o texto na pauta desta quarta.
De todas as determinações que constam na MP que seria assinada pelo presidente, uma em especial atrapalhava, e muito, os planos de Fluminense e Botafogo em relação ao Campeonato Carioca. Ela tirava a obrigatoriedade das decisões de mudanças de regulamentos em competições serem tomadas por unanimidade, dando poderes às entidades para alterar as regras com os torneios em curso. Exatamente o que vem acontecendo no Estadual do Rio.