Em sua terceira passagem como técnico do Fluminense, Abel Braga trabalha com um time cheio de garotos e muitos rótulos lhe são atribuídos: boleiro, paizão… O técnico rechaça ser boleiro e, sobre a relação com a garotada, diz ser gente boa, mas também cobrando.
– Boleiro não podem falar porque não sou. Paizão, de repente. Ando com esses meninos tudo de fralda descartável. Tanto garoto que a gente põe pra jogar. Sou um cara muito gente boa com eles. Mas dou muita dura, cara. Você não imagina como xingo os caras. O treinador, fundamentalmente, tem de ser um grande gestor. Isso vai englobando uma série de fatores, educador, psicólogo, o cara chato. Mas eles veem que o nosso objetivo é fazer ele se tornar um grande jogador. Antes de ser um grande jogador tem de ser um grande homem – afirmou.