Por mais que a Argentina viva grande crise financeira, o Boca Juniors, adversário do Fluminense na final da Libertadores, vai bem nas finanças. Tanto que o clube hermano tem um faturamento maior que o do Tricolor, como mostra o comparativo feito na coluna do jornalista Rafael Reis, no site Uol.
O colunista avaliou as contas do Boca Juniors, que são públicas. Segundo orçamento apresentado pela diretoria aos sócios do clube em junho deste ano, a previsão de faturamento para a temporada 2023/24 é de 35,5 trilhões de pesos (R$ 510 milhões).
Tal estimativa não leva em consideração possíveis vendas de jogadores. Na última janela de transferências, já após a divulgação do relatório econômico, a arrecadação do Boca foi de 21,7 milhões de euros (R$ 115,1 milhões). Assim, neste ano financeiro, os xeneizes arrecadaram R$ 625,1 milhões.
As receitas do Fluminense ficaram na casa de R$ 347,2 milhões. No Brasil, só quatro tiveram arrecadações maiores que as do Boca: Flamengo, Palmeiras, Corinthians e São Paulo.
A folha salarial do Boca gira em torno de 6,7 trilhões de pesos (R$ 96,2 milhões). Há ainda 1,4 trilhão de pesos (R$ 20,1 milhões) separados para manutenção dos integrantes da comissão técnica. O gasto mensal fica aproximadamente na casa dos R$ 8 milhões, numa realidade no mesmo patamar do Fluminense. Flamengo, Palmeiras e Corinthians, por exemplo, gastam pelo menos o dobro de tal valor com remunerações.