Se Cristóvão Borges não é unanimidade entre a torcida do Fluminense e nem mesmo por parte da imprensa, não será qualquer pressão externa que colocará seu cargo em risco no clube. Quem garante é Mário Bittencourt. O vice de futebol é defensor da continuidade dos trabalhos, mas também sabe que os resultados são determinantes. Assim, o dirigente afirma que, se chegar o momento de mudar os rumos, tudo será conversado internamente.
– Quando cheguei ano passado, Cristóvão já tinha sido contratado e feito três ou quatro jogos muito bons. Eu gosto de fazer comparações, ver estatísticas. Ano passado, era importante que ele seguisse. Na época não era o (Fernando) Simone (diretor executivo de futebol), era o (Paulo) Angioni. Identificamos que sempre que o Fluminense foi mal, houve uma troca grande de treinadores. Em 2009, por exemplo, o Fluminense teve cinco treinadores. Teve René, Eutrópio, Parreira, Renato e Cuca. Vimos com os números lá atrás e identificamos isso. Em 2010, 11 e 12, quase não teve troca de treinador e foi bem sucedido. Em 2013, teve trocas e foi mal. Achamos importante manter, até por questão dos problemas. Disputamos até lá em cima. Não chegamos, mas ficamos perto de ir à Libertadores. Dentro das dificuldades, foi um bom trabalho. Se for ver, os cinco que ficaram acima do nosso, tinham investimentos maiores. Achamos importante ter um treinador que conhecesse bem o grupo e o ambiente. Foram essas as questões. Estamos, mais uma vez, entendendo que é um momento de juntar três perfis de grupo. Existem algumas dificuldades, mas não existe nem sempre nem nunca. Futebol depende de resultado. Sabemos disso, treinador. diretoria e elenco sabem. Para continuar um trabalho e termos paz, é importante ter resultado. O que não vai acontecer é tirar ou colocar treinador pela imprensa. Se chegar o momento, será sentado e conversado à mesa com o treinador – garante.