Exemplo. O Fluminense, mais uma vez, não vai abandonar o barco no caso Michael. Segundo o vice-presidente de futebol tricolor, Mario Bittencourt, o atleta vai receber todo o auxílio necessário clube. Além disso, o dirigente explicou mais sobre a punição recebida por Michael, no CAS, devido ao caso de doping em 2013.
– Deixar bem claro que o jogador segue integrando o quadro de atleta do Fluminense, vai continuar com a gente no dia-a-dia. Vai ter apoio do clube, principalmente psicológico, para que ele fique mais esse tempo sem atuar. A gente conseguiu, na verdade, através do advogado (Daniel Cravo) que trabalhou na causa, no CAS, bastante satisfatório, apesar dele ficar parado até o final de agosto. A pena base, como vocês sempre souberam, é de dois anos. Nem mínima, nem máxima, a pena base. Aqui no Brasil, nós conseguimos uma decisão de 16 meses, onde ele cumpriu quatro, numa atitude voluntária. E depois acabou cumprindo mais quatro e o restante da pena de forma social. Se imaginar que naquele época houve Copa das Confederações, que ele estava cumprindo, mas o Flu não estava jogando, quer dizer, se a punição base fosse aplicada toda agora, ele teria mais um ano e quatro meses para cumprir, voltando apenas em agosto de 2016. Felizmente, nosso representante conseguiu obter um acordo para que ele não fosse punido com a pena base. A lei nova mudou para quatro anos de pena base, mas ele foi julgado com a lei antiga. Dentro desse cenário, a gente acaba ficando satisfeito com o que aconteceu. O jogador fez parte da decisão do acordo e ele próprio concordou que aquele seria o melhor caminho. A gente conseguiu, na verdade, outro êxito, que foi o fato do atleta ter a possibilidade de treinar. A penalidade aplicada pelo CAS impede, inclusive, que o atleta treine. Conseguimos um acordo onde ele volta em setembro, mas pode treinar desde já. Só não poderá jogar. É como se ele tivesse tido uma lesão e precisasse recuperar, estamos colocando isso na cabeça dele. O que nos cabe agora é continuar dando todo apoio ao Michael, não só no ponto de vista psicológico, como desportivo. Vai receber o salário e a gente espera que ele possa voltar com a cabeça ainda melhor – explicou.